quarta-feira, 10 de junho de 2009

Valorização da Comunicação Interna

Esse texto ajuda a situar uma leitura a respeito da comunicação interna nas empresas, assunto tão abrangente e que se atualiza muito rapidamente conforme as demandas e as diferentes culturas organizacionais encontradas.


O mercado de trabalho torna-se cada vez mais competitivo, aumentando a necessidade de aprimoramento da eficácia organizacional. O processo de comunicação interna passa a ser algo prioritário, visto que, atualmente não basta ter uma equipe altamente motivada, é preciso que haja uma boa comunicação e interação entre as pessoas. Para que uma boa comunicação ocorra, é necessário assegurar que a informação seja divulgada e transmitida em todos os níveis, para que as pessoas possam usá-la de forma mais eficaz.
A Comunicação Interna são as interações, os processos de trocas, os relacionamentos dentro de uma empresa, sendo ela a responsável por fazer circular as informações e o conhecimento. Podendo acontecer de forma verticalmente, ou seja, da direção para os níveis subordinados; e horizontal, entre os empregados de mesmo nível de subordinação, ou vice e versa.
Na comunicação, é fundamental que haja um bom entrosamento entre os seus elementos (emissor, mensagem e receptor), para que ocorra a devida compreensão da mensagem. O que acontece muitas vezes nas empresas é a não existência desse entrosamento, causando as indesejáveis falhas na comunicação. Muitas informações são produzidas e causam impacto na vida dos funcionários, mas nem sempre geram mudanças de atitudes, ou ainda, não causam efeitos positivos, ocasionando a falta de eficácia na comunicação.
Tradicionalmente, a comunicação interna tem sido relegada a um segundo plano no planejamento de comunicação nas organizações, certamente porque falta aos gestores a consciência de que uma boa comunicação, transparente, ágil, democrática e participativa, pode ser vital para o desenvolvimento e a sobrevivência das organizações.
A Comunicação interna amplia a visão do empregado, dando-lhe um conhecimento sistêmico do processo. “As ações da empresa devem ter sentido para as pessoas, sendo necessário que encontrem no processo de comunicação as justificativas para o seu posicionamento e comprometimento”, (Dra Marlene Marchiori). Os empregados devem ser considerados parceiros, e estarem sempre bem informados, pois assim estarão mais envolvidos com empresa e sua missão.
O processo de comunicação interna precisa ser valorizado, e os canais que ele dispõe (jornais, boletins, intranet, murais e etc) necessitam ser disponibilizados de forma eficaz e atrativa, para que realmente cumpram sua missão de integrar todo o quadro funcional de uma organização.
Conduzir um processo de aprimoramento da comunicação interna nas organizações pode ser altamente inteligente, pois, eliminando deficiências na comunicação provavelmente garantiremos melhores resultados.

Mara Marciano Alvarenga, 33 anos, Graduada em Administração de Negócios, um curso que engloba várias áreas. Cursa MBA em Gestão de Pessoas que é uma área que tem maior afinidade. Tem uma filha de 11 anos, e ela é a motivação para traçar metas e alcançar os objetivos.



Marcelo Serrano

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Comunicação Interna - A força nas empresas


Quero compartilhar com vocês um case sobre a empresa de telefonia CLARO publicado no volume 4 da coleção "Comunicação Interna - A força nas empresas", pela Aberje Editorial no ano de 2006.


CENÁRIO
Apesar do número de celulares no país ter evoluído desde a década de 90, o mercado era constantemente bombardeado por termos de difícil entendimento e o consumidor continuava desencantado, desejando mais clareza e simplificação desse meio. Nesse tipo de compra (de celulares), a decisão é mais funcional do que emocional, e nessa época não existia uma marca que se destacasse fortemente nessa categoria.

CONCORRÊNCIA

Existiam três concorrentes bem posicionados: Vivo, TIM e a OI.

DESAFIO
Criar um espaço próprio, expandir a sua área de atuação, construir uma marca nacional e que simbolizasse para os clientes uma mudança melhor, uma alternativa mais conveniente.

CONCEITO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Conceito: sol e seus raios (círculo vermelho com três raios que significavam o seu todo).
Os atributos da marca teriam de ser força, simplicidade, contemporaneidade, potência, brilho e luz.
A personalidade teria de ser próxima, alegre, assertiva, verdadeira, eficiente e fácil.
O conceito foi desdobrado em centenas de expressões, da identidade de marca ao PDV, das embalagens dos materiais promocionais, no maior projeto de branding já realizado no Brasil. Sol é vida, calor, alegria, brilho, proximidade, luz, potencialidade, beleza, renovação.

ESTRATÉGIA
O modelo de arquitetura da marca permitiria utilizar o nome da corporação em todos os produtos e servidos oferecidos, tendo como objetivos:
-Explorar a força da marca
-Oferecer simplicidade
-Estabelecer proximidade
-Possibilitar a padronização
-Facilitar o entendimento

IMPLANTAÇÃO
O lançamento foi realizado para diversos públicos e, para cada um deles, utilizada uma ferramenta apropriada:
• Associados – Endomarketing
• Clientes – Marketing Direto
• Imprensa – Coletiva
• Revendedores e Pontos-de-venda – Marketing Direto e convenções
• Mercado – mídia, merchandising e eventos

Os números gerais dos pontos de implantação foram impressionantes: 20 Estados, 100 lojas, 400 quiosques, 4500 unidades de agentes autorizados e varejos e 63 mil pontos de recargas.

REPERCUSSÕES DO PROJETO
A Claro passou a ser agregadora. A transparência na comunicação e o envolvimento com o cliente eram aspectos importantes percebidos pelo público e fizeram disso seus princípios fundamentais.
Hoje a empresa está em 9° lugar no ranking das 10 marcas preferidas em propagandas de Tv. Se transformou rapidamente na 2° maior operadora do Brasil, com mais de 13 milhões de clientes.

O case da CLARO apresenta uma lição empresarial de sucesso, em que a comunicação interna adicionou valor ao negócio para o alcance dos resultados. Um processo transparente e verdadeiro de comunicação, a partir do compromisso da liderança, é um dos fatores mais importantes na implementação das grandes transformações no ambiente empresarial.

Fernanda Cabral Contiero

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bunge - Comunicação Interna



Esatava pesquisando algum tema pertinente para colocar aqui no blog e me deparei com o case da Bunge, fertilizante do Brasil. Após ganhar o prêmio Aberje em 2005 na categoria vídeo de Comunicação Interna (infelizmente não o encontrei em nenhum lugar!), a Bunge vem seguindo uma trajetória muito feliz nesse aspecto e ano passado comemorou 70 anos, com vídeos institucionais produzidos pela TV1. Quem se interessa pelo tema vale a pena conferir (eles estão disponíveis no site www.tv1.com.br). Além disso a Bunge vem crescendo ano a ano e colhendo frutos de seu trabalho.
Mas, o que mais me chamou a atenção foi a entrevista feita pelo site nosdacomunicacao.com.br, com a Gerente de Comunicação Institucional da Bunge, Patricia Pecego, aqui coloco trechos:

Nós da Comunicação – Quais as ações da área de Comunicação Interna voltadas para o empreendedorismo – um dos valores da companhia?
P. P. – Temos um programa de inovação – Inova Bunge – que estimula as pessoas a terem ideias de novos negócios e produtos. Assim, amarramos inovação com empreendedorismo. Do total de 5.256 ideias, 757 serão implantadas e 214 já foram operacionalizadas.

Nós da Comunicação – Você acredita que a comunicação pode ser um instrumento de transformação das normas estabelecidas em uma corporação?
P. P. – Sim, vejo a comunicação como uma área estratégica dentro da organização. Ela avança, movimenta, e quanto maior o nível de alinhamento entre as lideranças, maior o envolvimento dos funcionários em prol de um objetivo. Com certeza, há uma habilidade da comunicação muito grande por trás da integração dos funcionários na empresa.


Acredito que cada vez mais é necessário ressaltar a Comunicação como estratégia. Nós estudantes da área sentimos que essa percepção está sendo difundida entre as organizações, o que gera valorização da nossa futura profissão. Achei bacana também a Gerente da Bunge falar sobre empreendedorismo corporativo. Como aprendido nas aulas de Assessoria com a profª Tânia Baitello, o empreendedorismo também é possível de ser realizado e incentivado dentro das empresas. Isso fica esquecido, muitas vezes!
O case nos elucida que sim, a Comunicação Interna faz toda a diferença na criação de um ambiente de trabalho favorável, na valorização de funcionários e é claro, na obtenção de resultados positivos.

A entrevista está disponível na íntegra em http://www.nosdacomunicacao.com.br/panorama_interna.asp?panorama=156&tipo=E

Luiza Yang